Mensura

expostos, não poderá haver intervenções e a esperada mudança adequada no contexto avaliado.
A Secretaria de Estado de Educação - Superintendência de Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Escolar implementa em 2013 o MENSURA – Informativo bimestral on line da Superintendência de Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Escolar, que tem como meta levar as diretorias regionais, aos gestores e professores informações sobre os resultados das avaliações e os indicadores por elas produzidos.
Assim, a Superintendência de Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Escolar almeja alavancar de forma crítica e criativa a participação das diretorias regionais, unidades escolares e professores, nos primeiros passos da nossa conversa que é por si só bastante complexa e requer grandes reflexões sobre o tema “Avaliação”.
A prática da avaliação caracteriza-se como um instrumento investigativo e diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, onde o que se busca não é classificar, mas se con-solidar de fato como direito do aluno a uma aprendizagem efetiva. Não cabe mais uma concepção tecnicista em que avaliar significa atribuir nota, mas uma concepção de avaliação crítica vista em um contexto educacional mais amplo, em que a avaliação seja entendida como um processo contínuo e intrín-seco à aprendizagem, analisando o desenvolvimento do aluno na construção do conhecimento. Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino. Este, é sim, o sentido definitivo da avaliação. Não se pode negar que a avaliação do desempenho escolar trouxe à tona o debate sobre a qualidade da educação e o direito de toda criança
em aprender. A partir da implantação da Prova Brasil/SAEB a educação tornou-se prioridade. A procura pela combinação adequada das políticas que poderão melhorar os indicadores educacionais está levando à implantação de mecanismos que podem ser considerados integrantes de uma política de responsabilização educacional, no qual as escolas passam a se responsabilizar pela qualidade da educação oferecida a seus alunos.
Apesar do fato da avaliação já ser conhecida pelos educadores, ainda não é muito comum no Brasil que seus resultados sejam familiares e este não é um problema trivial, tendo em vista que gestores e professores necessitam saber como interpretar os resultados consolidados nos relatórios das avaliações em larga escala para que possam usá-los em prol da melhoria da educação. Este é atualmente um dos desafios da educação os procedimentos de intervenção que devem ser realizados, pois se não há compreensão dos números ali
“A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e f ornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art.22 LDBN).
A importância de fazer do direito de todos à educação um movimento coletivo de mudança aponta para a adoção de políticas públicas consoantes com as diretrizes e metas da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro
Nesse cenário, acreditamos que um ensino para todos os alunos há que se distinguir pela sua qualidade e que o desafio de fazê-lo acontecer nas salas de aulas é uma tarefa a ser assumida por todos os que compõem um sistema educacional. Os temas ligados à avaliação em larga escala é hoje um dos debates mais presentes na educação do país. A constituição Federal, a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Plano Nacional de Educação (PNE) são algumas das referências que obrigam o poder público a cumprir esse dever. Neste sentido a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro criou o Sistema de Avalia-ção da Educação do Estado do Rio de Janeiro - SAERJ, que compreende uma avaliação anual de sua rede de ensino das séries concluintes, incluindo os alunos da modalidade EJA, e uma avaliação diagnóstica, bimestral – SAERJINHO - que avalia o
processo ensino/aprendizagem dos alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio.
Dessa forma o SAERJ assume o papel de prover um diagnóstico da qualidade do ensino em nosso estado, configurando-se como uma importante política pública de avaliação da educação e o SAERJINHO se consolida como uma ferramenta pedagógica para os professores.
Não podemos, entretanto, perder de vista a importância da avaliação interna – aquela implementada pelos professores – nesse processo. A avaliação externa e a avaliação interna não existem isoladamente, uma vez que seus resultados são complementares e objetivam contribuir para melhorar o desempenho dos alunos.
Com base no panorama educacional dimensionado pelas avaliações no âmbito da rede estadual, a Diretoria de Acompanhamento do Desenvolvimento Escolar promove encontros regulares com diretorias regionais, as escolas, professores, alunos e responsáveis com o intuito de intensificar o movimento em prol da efetiva melhoria da qualidade da educação para todos na rede estadual.
Profº Reinaldo de Oliveira Ferreira
Diretor de Acompanhamento do Desempenho Escolar
Com a palavra, a Superintendente
NESTA EDIÇÃO:
Apresentação Informativo
1
Avaliação Externa-Dimensionando perspectivas educacionais
2
Apropriação de Resultados
3
Análise de Resultados
4
Mapa de Resultados Banco de Itens
5
Falando em políticas públicas
6
IDEB, um índice a todo vapor!
7
Avaliação Externa - Dimensionando perspectivas educacionais
VOLUME 1, EDIÇÃO 1
Vania Maria Machado de Oliveira
Superintendente
Logística das Avaliações
8
MARÇO/2013
Aguardem!
Boletim da Família SAERJ-2012
Boletim Saerjinho - 2013
SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO ESCOLAR INFORMATIVO
Análise de Resultados: Um diferencial à disposição das escolas
Apropriação de Resultados: Direcionando o olhar do professor
Um dos grandes desafios educacionais hoje é atender de forma igualitária e com qualidade todos os alunos matriculados na escola pública.
Uma educação que atenda as especificidades presentes no cotidiano escolar perpassa por um professor comprometido com práticas pedagógicas alinhadas ao diagnóstico educa-cional apresentado pelas avaliações que ocor-rem na escola.
Considerando a complexidade dos temas liga-dos ao Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro – SAERJ e dos desafios enfrentados pelos professores para melhoria do desempenho educacional de seus alunos, a Coordenação de Apropriação de Resultados das Avaliações Externas em parceria com as diretorias regionais e os Coordenadores de Avaliação atua diretamente nas unidades escolares da rede estadual levando as informações pertinentes ao resultado de cada escola especificamente, para que assim as mesmas possam desenvolver
ações voltadas para as mudanças na prática educacional que se façam necessárias à melhoria do trabalho pedagógico por ela realizado.
A interpretação e a apropriação dos resultados das avaliações externas devem ser um exercício contínuo realizado por todos envolvidos no cenário da educação, pois esses resultados não só se constituem em indicador educacional, mas também têm o poder de nos tirar de nossa zona de conforto profissional. E esse desconforto, certamente, contribui para transformar nossa prática pedagógica.
Neste sentido, ressaltamos que um dos principais referenciais da Coordenação de Apropriação de Resultados das Avaliações Externas “é multiplicar, nas escolas, os espaços de diálogo em torno do tema da avaliação externa, com vistas à utilização de seus resultados como terreno fértil para novas e criativas práticas pedagógicas”(Boletim SAERJ/2010).
Profª Jaqueline Antunes
Coord.Apropriação de Resultados
O Mapa de Resultados constitui-se em suporte didático de excelência para gestores e professores. A visualização dos resultados da escola, da turma e dos alunos proporciona um panorama do desempenho educacional e norteia a gestão de estratégias pedagógicas orientadas pela identificação dos percentuais de acerto nas habilidades das disciplinas avaliadas.
O objetivo é identificar necessidades imediatas de intervenção pedagógica.
A implementação do Banco de Itens, que integra o Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj) representa um grande avanço no sentido de trazer ganhos qualitativos à montagem das provas, tanto no âmbito das avaliações externas, quanto às avaliações no cotidiano da sala de aula.
A utilização concreta e objetiva dos resultados precisa ser o foco da equipe gestora, dos professores e de todos os integrantes da escola para uma tomada de decisão sobre a vida escolar dos alunos, principalmente na dimensão pedagógica, pois não basta só diagnosticar, devemos usar os resultados para uma reflexão coletiva, para o redirecionamento e o planejamento de ações que auxiliem os professores no cotidiano da sala de aula. Tais reflexões nos levam a pensar que precisamos encontrar novos caminhos para explorar efetivamente os resultados das avaliações externas a favor da aprendizagem, cumprindo assim os objetivos a que essas avaliações se propõem.
Profº Saladino Leite
Coord. de Análise do Desempenho Escolar
A análise dos resultados do SAERJ e SAERJINHO auxilia a escola para a melhoria do processo educacional, por meio da reflexão e discussão do trabalho realizado, avaliando o que está bem, o que precisa ser melhorado e o que está faltando em termos de competências e habilidades. Os resulta-dos das avaliações externas são uma excelente oportunidade de análise para a escola (re)pensar o seu fazer pedagógico e, no coletivo, construir ações, metas, realizar intervenções pedagógicas para elevar o desempenho dos alunos, promovendo, assim, a equidade e a melhoria da qualidade da educação, bem como a necessidade de a escola conhecer com clareza o perfil dos alunos, identificando, compreendendo a realidade em que se encontram e os rumos que almejam atingir.
Neste sentido o Banco de Itens além de fornecer itens pré-testados com questões de qualidade para serem utilizadas na construção de instrumentos de avaliação constitui-se em uma ferramenta pedagógica de apoio para professores, subsidiando intervenções pedagogicamente fundamentadas no mapa de Resultados da unidade escolar, da turma e dos alunos.
Professor! Contribua para o aperfeiçoamento dos itens. Suas críticas e sugestões são necessárias e podem fundamentar novas revisões para o aprimoramento do Banco de Itens.
Profª Eliane Dantas Banco de Itens
Mapa de Resultados e Banco de Itens: Ferramentas pedagógicas facilitadoras do dia a dia do professor
www.rj.gov.br/web/seeduc
www.saerjinho.caedufjf.net
www.avaliacaoexternasaerj.caedufjf.net
www.revistaescola.abril.com.br/
Calvin e a escola...
(Revista Nova Escola-Ed.Abril)
SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO ESCOLAR INFORMATIVO
IDEB, um índice a todo vapor!
Falando em políticas públicas...
SAERJ: Uma contribuição para a política de melhoria da Educação do Estado do Rio de Janeiro.
As atuais demandas sobre a qualidade do ensino e relevância da educação escolar requerem instrumento significativo para o planejamento das políticas de Educação e as Avaliações em larga escala oferecem essa possibilidade. No nosso Estado, o Sistema de Avaliação do Estado do Rio de Janeiro- SAERJ/SAERJINHO-, se propõe contribuir para a melhoria da qualidade e para promover a equidade e a eficiência da educação do Estado do Rio de Janeiro, fornecendo subsídios reais aos gestores do sistema de ensino para a formulação, reformulação e o monitora-mento de políticas públicas de educação.
O SAERJ, assim como outras avaliações em larga escala, além do aspecto de mensuração, com a aferição dos resultados esperados e alcançados pela sua implementação, objetiva com sua intervenção, também, produzir resultados com aspectos qualitativos.
O SAERJ insere-se num contexto de mudança de paradigma da administração pública fluminense e se tornou um instrumento importante para promover a melhoria da proficiência dos alunos, da qualidade da gestão escolar e para comprovar a efetividade da ação do Estado.
Edilene Noronha
Diretora de Avaliação do Desempenho
Mais que um indicador o IDEB transformou-se numa preocupação para gestores educacionais em todo país. Escolas, Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, com certeza, se preparam para avaliação deste ano. Isso se justifica pelo fato do IDEB refletir num único número uma realidade difícil de medir, a qualidade de um sistema educacional.
A Coordenação de Análise de Indicadores e Informações Educacionais, dentre outras atribuições, trabalha em função dos Sistemas de Avaliação da Educação Básica Estadual e Federal assim como realiza tratamento quantitati-vo e qualitativo dos seus resultados. O IDEB não escapa desse processo e torna-se uma preciosa referência para que a Secretaria Estadual de Educação possa definir suas políticas públicas.
O processo de organização e manipulação da informação originada dos resultados de avaliações torna-se necessário na medida em que a interpretação dos resultados do trabalho estatístico será o primeiro passo para mudanças positivas em qualquer sistema educacional.
Profº Ângelo Hottz Coorde. de Análise de Indicadores e Informações Educacionais
Desde 2005 as escolas de todo país vivem uma nova realidade, a Prova Brasil. Se não sabe do que estou falando é fácil entender, nos anos ímpares alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fun-damental de todo país são avaliados pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Essa avaliação, realizada de forma censitária pela Prova Brasil ou amostral pelo SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica que avalia a 3ª série do Ensino Médio), tem por objetivo compor um indicador importante para educação brasileira, o Índice da Educação Básica (IDEB).
Mas para que serve o IDEB?
O IDEB é um indicador, uma referência numérica que mede a qualidade do ensino em escolas, sistemas de ensino municipais, estaduais, particulares, assim como para toda Nação. É calculado através de dois outros indicadores, a Nota Média Padronizada obtida através das provas de Língua Portuguesa e Matemática e do Indicador de Rendimento, obtido através das taxas de aprovação. Dentro de todo esse emaranhado matemático sai um número de 0 a 10. Para exemplificar, o Brasil em 2009 teve IDEB 3,6 para o Ensino Médio e em 2011 esse índice foi para 3,7. A meta para 2021 é 5,2.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOUZA, Alberto de Mello, Dimensões da Avaliação Educacional -Ed.Vozes
PERRENOUD, Ph., Porquê construir competências a partir da escola ? Desenvolvimento da autonomia e luta contra as desigualdades. Porto : ASA Editores.
Coordenador de Avaliação: participe do próximo informativo enviando sugestões para a Diretoria de Acompanhamento do Desempenho Escolar através do email elianedantas@educacao.rj.gov.br
SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO ESCOLAR INFORMATIVO
Uma boa logística resulta em um bom resultado
Considerando que a avaliação é um instrumento de melhoria na educação e que deve ser incorporado ao processo educacional através de equipes de gestores, direção e professores das escolas é fundamental um planejamento e execução logístico para o bom funcionamento dos programas de avaliação em larga escala, tanto no âmbito do Governo Estadual (SAERJ e SAERJINHO), como no nacional e internacional promovido pelo Governo Federal no Brasil (Prova Brasil, TERCE, PISA).
O trabalho da Coordenação de Logística das Avaliações Externas precisa ser bem planejado e elaborado para que as avaliações possam ocorrer com sucesso.
Essa logística é muito dinâmica, pois a cada ano tem-se aprimorado as avaliações e para sua realização, diversas são as etapas a serem cumpridas. Dentre elas estão a elaboração de cronograma de acordo com o calendário escolar, o treinamento de equipes para realização da logística de aplicação dos instrumentos de avaliação (cadernos de teste, cartão resposta, entre outros), elaboração de manuais, orientações para aplicação, desenvolvimento do banco de colaboradores, acompanhamento e controle da entrega e recolhimento de todo o material utilizado na aplicação.
O bom acompanhamento e controle dessa logística em todo o processo avaliativo, colabora para que a análise e a divulgação dos resultados das avaliações sejam eficientes para contribuir na melhoria da Educação.
Alessandra Oliveira
Coord. de Logística das Avaliações Externas
CONTATOS SUPAA
(21) 2380-9294
(21) 2380-9353
(21) 2380-9344
(21) 2380-9329
(21) 2380-9345
(21) 2380-9352
Reinaldo Ferreira
Diretor de Acompanhamento do Desempenho Escolar
rferreira@educacao.rj.gov.br
Jaqueline Antunes
Coordenadora de Apropriação de Resultados
jjack@educacao.rj.gov.br
Saladino Leite
Coordenador de Análise dos Resultados do
Desempenho
sleite@educacao.rj.gov.br
Eliane Dantas
Membro de Equipe – Banco de Itens
elianedantas@educacao.rj.gov.br
Edilene Noronha
Diretora de Avaliação do Desempenho
edilenenr@educacao.rj.gov.br
Alessandra Oliveira
Coordenadora de Logística das
Avaliações Externas
aoiveira@educacao.rj.gov.br
Ângelo Hottz
Coordenador de Análise de Indicadores e
Informações
ahottz@prof.educacao.rj.gov.br
Luciana de Oliveira Vieira
Membro de Equipe
luciana-v@prof.educacao.rj.gov.br
Vania Machado
Superintendente Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Escolar
vaniaoliveira@educacao.rj.gov.br
Nossa Equipe: